terça-feira, 21 de junho de 2016

Aracnofilia

Eu não me importaria de ser viúva, armadeira, tarântula, caranguejeira, ou aquelas "pulgas pernudas" que só fazem sujeira e não metem medo. Desde que, ao menos uma vez, pudesse te prender, como uma aranha, colar tuas asas na minha teia, depois te envolver, atar, amarrar entre minhas pernas. E ir degustando devagarinho, sentir teu gosto, teus fluidos, teu gozo.

E te inserir em mim, da forma que fosse, pra matar essa fome de amor que ainda inseto nenhum conseguiu saciar.

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