O prazer, o prazer, meu Senhor
É abrir as mãos e deixar escorrer, tudo o que estava preso.
Tudo que se queria prender.
E o sobressalto!
O espírito de assalto!
O prazer de abrir as mãos e o coração
E não perder nada com isso.
E o susto: Acordar!
Porque não há perigo no coração livre!
E é no entregar-se que está o prazer.
O perigo gostoso de ser.
Segurança estranha que precisa se gastar.
Pois gastar a vida é viver.
E viver é prazer!
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